Eu que sempre encontrei sentido para sentir
sentido e para tudo fazer sentido.
Hoje, o meu eu tornou-se sem sentido do sentido,
desconhecia falência de existência, de sentir sem sentido,
Tudo o que conheço, hoje, são simples falácias estonteantes,
coração pulsante sem motivo vibrante.
O brilho envolvente que pulsava,
a rotina sem obrigação,
mas pura motivação de sentir-se viva,
de sorriso descontraído,
é como um ponto, numa folha sem marcas,
indicando e esperando que apareça um
número, uma indicação identificadora de alguém que
encontra-se com vida…