Destaque algumas Poesias as quais foram alvo do Projeto Diversidade e Identidade através das Poesias, realizado na praça Marechal Rondon – Porto Velho – Rondônia (14/02/2013)

Metamorfose do “eu e do “espaço”

A vida transformada à medida que cresce, que avança

o progresso na cidade das “Três Caixas d’água”.

Uma construção aqui, ali, sem nenhum pudor.

A explosão ainda amena, demograficamente sentida, assim como

uma explosão de eus na vida, refletidos

à procura de construir-se

por um caminho,

por um percalço talvez linear.

A saída para muitos está nas pontes inexistentes, enquanto outros a enxergam apenas em um projeto em andamento…;

outros nas usinas, idem aos aventureiros da construção da ferrovia abandonada ou dos aventureiros do ciclo da borracha

A construção do tijolo, do cimento, do ferro, da tecnologia…, enfim, de um

progresso desmedido, sem projeto.

A arquitetura do eu, do que fazer, da explosão do sentimento; do amor auferido; do definir-se como alguém

em algum lugar

em meio a tantas transformações

que muitos não sentem.

Mas a metamorfose ocorre na vida dos eus assumidos

perante a sociedade em progresso

e no próprio espaço do Porto.

Alvo do Amor

Alguém já sentiu o coração
bater;
corroer;
sofrer;
sonhar por um amor,
só de um?
Na forte euforia do amor, o coração, “comboio de corda”, é nele que
desatina a remoer as conseqüências que traz o amor; é ele que suporta, pior ainda,
é igual a aparador de balas (o alvo).

As expressões do ser 

            Se o mundo e tudo que há nele pudessem expressar os anseios,

as dores, os sentimentos

que tomam conta do meu ser,

talvez, nem eles saberiam expressar aquilo que mesmo

as próprias palavras calam-se,

pois nem elas exprimem o que dizer.

Hoje, tudo o que sinto

tornou-se mudo, surdo dentro de mim.

Se me perguntarem o porquê da surdez,

da nudez,

não saberia jamais responder.

Por isso, tornaram-se da forma como estão: mudas,

surdas,

nítidas,

obscuras…, sei lá!

Há tristeza, alegria?

Há espaço para os dois,

mas nenhuma toma mais espaço que a outra,

simplesmente ocupam

a mesma proporção.

Preferências

Prefiro sentir os raios do sol ou os pingos de chuva,

a sentir a indecisão do tempo, se é sol ou chuva, embora seja algo que não me pertença, não mando na natureza;

Prefiro sentir as emoções que me trazem plena alegria,

a sentir aquelas que me trazem tristeza, apesar de na maioria das vezes, a preferência das ocorrências na vida é a segunda, tristeza;

Prefiro sonhar com o improvável, absurdo,

a nunca ter sonhado, pois muitas vezes

os sonhos são impulsionados para que se viva à vida.

Tela

Hoje é sábado, é outro dia.
Já não é o mesmo sábado antes de conhecê-lo.
Passaram-se 7 dias,

1º de dezembro de 2012;
passaram-se 7 noites, passaram-se 7 dias,
Mas ainda lembro daquele sábado que há 7 dias o vi.
Lembro daquele rosto com se fosse hoje,
lembro daquele sorriso,
daquela voz como se tivesse visto de perto,
mas tudo isso foi visto, através de uma tela.

Sobre anaygens

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